O canabidiol é uma substância extraída da maconha promissora como candidata a tratamento de transtornos mentais, porém identificamos exageros em sua prescrição na prática psiquiátrica! No episódio 242 do PQU Podcast vamos mostrar como a pesquisa séria e competente com o canabidiol tem trazido avanços significativos, mas também argumentar que a transição da bancada de pesquisa para a prescrição psiquiátrica foi, em nossa opinião, mais rápida do que as evidências científicas podem permitir.
Olá! Bem-vindo à 12ª temporada do PQU Podcast. Nesse primeiro episódio dessa temporada, o 241, abordamos um tema fundamental em psicofarmacologia clínica: a farmacocinética dos psicofármacos. A farmacocinética se refere a como os medicamentos se movimentam dentro do corpo, especificamente de como se dá sua absorção, sua distribuição até a chegada ao sítio de ação; seu metabolismo e sua eliminação. Por essa razão, costuma-se dizer que farmacocinética é o que o corpo faz com o medicamento. Pois bem, revisamos cada uma das etapas da farmacocinética dos psicofármacos, destacando informações úteis para sua boa prescrição no sentido de se obter deles o efeito terapêutico máximo. Não deixe de escutar!
E chegamos ao final da décima primeira temporada do PQU Podcast. Você que nos acompanha já sabe: a cada dez episódios, temos uma entrevista. No episódio 240 quem compartilha a sua trajetória na psiquiatria é João Mazzoncini de Azevedo-Marques, psiquiatra e docente do departamento de medicina social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, a USP. Nessa conversa, o professor João nos conta o caminho não linear que percorreu até chegar à docência, passando pela supervisão de alunos e médicos residentes no serviço de urgência psiquiátrica e até pela coordenação do programa de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. Tudo isso com a didática e clareza que lhe são características. Não perca!
Embora haja evidências de associação entre o bom funcionamento sexual, saúde mental e qualidade de vida, esse ainda é um assunto pouco abordado pelo psiquiatra, que muitas vezes não se sente à vontade para avaliar a função sexual de seus pacientes, mas, deveria. A disfunção sexual pode tanto se constituir em fonte de angústia, prolongando ou agravando o sofrimento decorrente dos transtornos mentais, como também pode ser consequente ao tratamento psicofarmacológico, prejudicando a adesão ao tratamento. Você dedica alguns minutos da entrevista clínica para abordar a função sexual de seus pacientes? Conversa sobre a disfunção sexual como possível efeito adverso do tratamento? No episódio 239 do PQU Podcast, vamos apresentar os conceitos e classificações diagnósticas dos transtornos sexuais, sua ocorrência durante tratamento psicofarmacológico, as formas de abordá-lo em sua anamnese e como conduzi-lo adequadamente. Você não pode perder!
A depressão perinatal acomete 10 a 20% das gestantes e puérperas, e quando não tratada, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso da criança ao nascer e pré-eclâmpsia. Pode também prejudicar a formação do vínculo mãe-bebê, afetar o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança a longo prazo e dificultar a amamentação. Além disso, aumenta o risco de suicídio materno, que é a segunda causa mais frequente de morte materna no ano seguinte após o parto. Mesmo sendo tão prevalente, o transtorno permanece sendo subdiagnosticado e, mesmo quando identificado, é comum não ser adequadamente tratado. No episódio 238 do PQU Podcast, trazemos esse tema que não pode passar batido em sua formação. Nele, discutimos rastreio, diagnóstico e fisiopatologia da depressão perinatal. Não deixe de escutar.
O DSM5 criou o termo transtorno neurocognitivo leve para descrever o que anteriormente se chamava prejuízo cognitivo leve. Pelos critérios propostos é possível identificar o quadro, sendo que, identificação feita procede-se a investigação sobre etiologia. No episódio 237 do PQU Podcast, apresentaremos a evolução do conceito de prejuízo cognitivo leve até transtorno neurocognitivo leve, os prós e contras desse diagnóstico e os fundamentos do manejo clínico de idosos com esse problema da maneira que fazemos bem: destrinchado da forma mais didática possível e acompanhado da nossa opinião. Não deixe de escutar.

O PQU Podcast não para nunca, nem mesmo em minhas férias, como você pode ver. A catatonia é uma síndrome de desregulação psicomotora enigmática. Para torná-la menos obscura, eu vou apresentar a maneira como o manual diagnóstico em psiquiatria, o DSM, caracteriza o transtorno e apresentar seus principais sinais e sintomas. O Episódio 236 do PQU Podcast é um alerta ao diagnóstico de uma síndrome clinicamente identificável, na maioria das vezes tratável, mas que pode ser fatal caso não seja adequadamente reconhecida.
A esquizofrenia é a principal representante do grupo dos transtornos psicóticos e cursa com sintomas que costumam ser muito debilitantes. O tratamento da esquizofrenia é desafiador por si só, mas quando falamos de esquizofrenia refratária, ou seja, 20 a 30% dos casos de esquizofrenia, o desafio é ainda maior. Você sabe reconhecer a esquizofrenia refratária? Sabe a forma e o momento de tratá-la? Vários levantamentos mostram que nós, psiquiatras, demoramos até cinco anos para prescrever o melhor tratamento para esquizofrenia refratária, o que pode piorar, e muito, seu prognóstico. No episódio 235 do PQU Podcast, eu e Maria Clara discutimos os conceitos de esquizofrenia refratária, seus fatores preditores e o manejo medicamentoso, com destaque para o momento e o modo ideal de fazer. Nos acompanhe!
A adesão ao tratamento é um tópico central sempre que se fala em tratamento medicamentoso, independentemente da especialidade médica. Mesmo assim, nem sempre ele é abordado com a abrangência e a profundidade necessárias na formação do médico, nem na do especialista, para que sua prevenção, sua identificação e seu manejo sejam incorporados na prática clínica com o mesmo peso que têm o diagnóstico e o encaminhamento terapêutico. E isso é um problemão, pois de nada adianta diagnóstico preciso e correta prescrição de tratamento medicamentoso se ele não for realizado como se deve. No episódio 234 do PQU Podcast, vamos apresentar o que alguns autores denominam componentes cruciais da não adesão. Não perca. Depois de escutá-lo, você vai melhorar a sua prática.
Doutor, posso parar de usar o antidepressivo? Esta é uma pergunta muito comum em nossos consultórios, não é? No episódio 233 do PQU Podcast, eu vou apresentar um estudo que mostra que os pacientes estão insatisfeitos com a resposta que nós médicos temos oferecido a esta pergunta, e têm recorrido a grupos de ajuda online em busca de mais informações sobre o assunto. Espero que as evidências e opiniões apresentadas sirvam de reflexão sobre a sua prática clínica.