Antonio Waldo Zuardi é Professor Titular do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. É pesquisador pioneiro na investigação do potencial terapêutico de derivados da Cannabis sativa. Tem mais de duzentos artigos científicos publicados e impressionantes cinco mil citações. Além dessa linha de pesquisa, trabalha também com escalas de avaliação em psiquiatria e avaliação de serviços de atenção à saúde mental. O professor Zuardi conversou conosco sobre esses e outros temas mais.

O transtorno borderline é, em minha opinião, um dos grandes desafios da psiquiatria. Não é à toa que este tema é recorrente aqui no PQU Podcast. O tratamento farmacológico desta condição é controverso, alguns dizem que estaria proscrito, outros exageram na polifarmacoterapia. No episódio de hoje discuto três revisões recentes sobre o uso de psicofármacos no manejo dos sintomas do transtorno borderline.

O efeito do exercício físico na depressão tem sido objeto de pesquisa há décadas. Um bom número de pesquisadores e clínicos acredita que ele seja efetivo no tratamento da depressão, fato que ainda não foi resolvido pelas metanálises dos diversos ensaios clínicos controlados sobre o assunto. Neste episódio do PQU Podcast apresentamos duas delas, recentes e muito bem-feitas, cujos resultados são díspares.

Eu preciso contar uma coisa chata para você. Você nunca imaginou que isto aconteceria, mas é verdade, o seu paciente tem mentido para você! Fofoca? Não, realidade! Neste episódio do PQU Podcast mostro um estudo que investigou quais os assuntos e também os motivos que estão mais associados a omissão de informações clinicamente relevantes por parte dos pacientes, além disto discuto algumas técnicas para minimizar este risco.

Nós do PQU Podcast agradecemos sua companhia ao longo deste ano de 2018 e desejamos boas festas e um excelente Ano Novo. Voltamos a partir do dia 14 de janeiro com aulas inéditas! Aguarde e até lá!

Paciente em uso de antidepressivo faz episódio maníaco ou hipomaníaco. E aí? Bipolar? Para o DSM 4 não, mas o DSM 5 mudou as regras, e a resposta, então, é sim! Neste ultimo episódio do PQU Podcast no ano de 2018 investiguei as evidências que embasaram esta mudança no manual diagnóstico, e como não poderia deixar de ser, dei minha opinião.

Neste episódio apresento algumas curiosidades históricas e informações básicas sobre o ensaio clínico. Um mínimo de conhecimento sobre o que é e para que serve um ensaio clínico, fonte mais confiável de informações válidas para a pesquisa e a prática clínica, é absolutamente necessário para que se possa ler, compreender e interpretar um artigo científico relacionado ao assunto.

Apaziguamento se refere ao processo explicito e colaborativo, por meio do emprego de técnicas verbais e não verbais, que busca diminuir a agitação e o estado de estresse do paciente com o propósito de evitar agressão e violência e diminuir o uso de estratégias mais invasivas como medicações ou contenção física. No dia- a dia de pronto-atendimentos, unidades de emergências, enfermarias psiquiátricas, ou mesmo serviços ambulatoriais você vai se deparar com pacientes agitados e potencialmente agressivos. O apaziguamento é sua primeira ferramenta, dominar este procedimento é fundamental!

Nesse episódio apresento e comento a segunda edição do livro “The perspectives of psychiatry”, de Paul McHugh e Phillip Slavney, professores da Johns Hopkins School of Medicine, de 1998. Sua proposta pluralista para a psiquiatria, inspirada na fenomenologia de Karl Jaspers, é considerada muito válida por conta do rigor metodológico com que trata as observações; de seu ecumenismo, desapegada de correntes ou partidos científicos; e do ceticismo necessário para se lidar com propostas simplistas para problemas complexos.

O que fazer quando diante de paciente em uso de esquema medicamentoso complexo, montado por outro colega, ou por mais de um, que veio se tratar consigo? Neste episódio do PQU Podcast conversaremos sobre como desconstruir e depois reconstruir esquema de polipsicofarmacoterapia. Como se faz isso? Basicamente, de duas maneiras, excludentes: do jeito certo ou do jeito errado. Apresentaremos um modo correto de fazê-lo. Não é seguramente o único, mas fundamentado em bom senso e raciocínio clínico estruturado.