Vivemos uma pandemia, e não estou falando da COVID19! Falo da não adesão ao tratamento médico, problema universal com custos imensos, seja pelo desperdício de recursos, ou sofrimento, morbidade e mortalidade que causa. Apresento neste episódio o desenvolvimento da Calculadora de Adesão, uma ferramenta simples e de fácil aplicação para predição de adesão ao tratamento.
Em 2009, O NIMH, National Institute of Mental Health, o instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, lançou o RDoC, abreviação de Research Domains Criteria, como uma maneira de organizar a pesquisa básica em neurociência com a pretensão de fundamentar novo sistema de diagnóstico em psiquiatria. Nesse episódio do PQU Podcast apresento o RDoC para, a seguir, criticá-lo e dar nossa opinião sobre o assunto.
O Prof. Kapczinski é psiquiatra, Titular licenciado do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pesquisador 1-A do CNPq (licenciado), Professor do Departamento de Psiquiatria e Neurociências comportamentais e Diretor do Programa de Pós-graduação em Neurociências da McMaster University, em Montreal, no Canadá. A conversa com o Flávio foi, para nós, muito agradável e verdadeiramente inspiradora. Para você, ouvinte, é absolutamente imperdível. Aproveite!
Em 1986 a buspirona recebeu aprovação do FDA para tratamento de pacientes com transtorno de ansiedade generalizada. No Brasil, passou a ser comercializada um pouco depois, em 1990. É um medicamento que deve fazer parte do arsenal psicofarmacológico de todo psiquiatra, a meu ver o especialista com condições para prescrevê-lo como se deve com chance de obter algum resultado terapêutico.
A acatisia é um efeito colateral do uso de psicotrópicos que com frequência passa despercebido e pode trazer sérios prejuízos ao paciente. Nesse episódio revisamos as características clínicas, o diagnóstico e o tratamento desta condição, para que você, psiquiatra em formação, esteja sempre alerta e preparado para sua ocorrência!
Significância estatística e relevância clínica se referem a dois aspectos complementares da pesquisa biomédica. O primeiro tem a ver com a confiabilidade dos achados. O segundo com sua importância para a prática clínica. Existem resultados que são estatisticamente significativos e clinicamente relevantes. Há também os que têm relevância clínica, mas não significância estatística. A avaliação da relevância clínica dos resultados estatisticamente significativos da pesquisa é crucial para que se faça a transferência de conhecimento da pesquisa para a prática clínica.
É crescente o consumo de medicamentos psicoestimulantes, aprovados e usados no tratamento de casos de TDAH e de sonolência excessiva, como forma de potencialização cognitiva. Não somos adeptos e nem aprovamos essa prática pela falta de evidências científicas que a subsidiem, pelos riscos nela embutidos e por motivos éticos que serão abordados nessa nossa conversa.