Episódio #130 – PQU entrevista Miguel Roberto Jorge

O Professor Miguel Roberto Jorge é um exemplo de dedicação à vida acadêmica e associativa. Fez de tudo um pouco, como ele próprio diz, na Unifesp; foi Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Diretor da Associação Mundial de Psiquiatria, Diretor da Associação Médica Brasileira e atualmente é o Presidente da Associação Médica Mundial. Temos certeza de que você vai apreciar tanto quanto nós a conversa que tivemos com ele.

Episódio #129 – Sistemas de Classificação e Diagnóstico em Psiquiatria

Ao longo da história da psiquiatria, observa-se oscilação entre uma visão biológica e outra mentalista das doenças mentais. Existe na nossa especialidade esse movimento pendular entre duas formulações aparentemente antitéticas: de um lado, a crença de que a origem dos transtornos psiquiátricos é exclusivamente mental (uma psiquiatria sem cérebro), e, do outro, de que seria puramente cerebral (uma psiquiatria sem mente). Será possível um meio-termo? Acreditamos que sim.

Episódio #127 – Farmacogenética e Tratamento de Depressão

Um artigo me chamou atenção quando lia uma revisão sistemática com metanálise sobre a utilidade da testagem farmacogenética na obtenção de remissão de depressão com tratamento farmacológico. É ele que será destrinchado nesse episódio do PQU Podcast, aliás, um típico representante do estilo pague um e leve dois. Ou melhor, escute a leitura crítica de um artigo e leve, de lambuja, a de outro. Além disso, escutando nesse episódio você receberá mais uma dose do nosso esquema de imunização contra tapeações travestidas de ciência de ponta.

Episódio #125 – A escala de Hamilton para depressão

Em 1960, Max Hamilton publicou, no inexpressivo Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, artigo intitulado “Uma escala de avaliação para Depressão”. Esse foi o começo da saga que vou contar. A Escala de Hamilton para Depressão se transformou em padrão ouro para avaliação de resultados de tratamento até que, a partir dos anos 1990, perdeu a realeza. Além disso, nesse episódio do PQU Podcast comentarei algo sobre a contribuição dessa escala de avaliação para a mudança da visão que se tinha de depressão, de uma doença crônica, grave e de evolução lenta para um transtorno que poderia ser leve, caracterizado por episódios, tratável e até curável. Então, senta que lá vem história. E das boas.

Episódio #123 – Clonazepam

O clonazepam é, nas últimas décadas, um dos benzodiazepínicos mais vendidos no mundo todo. Nesse episódio do PQU Podcast conto sua trajetória desde o lançamento, em 1975. Ele que já foi o patinho feio e que hoje parece um cisne, será mesmo tudo isso? Tão melhor que seus irmãos de sangue? Escute e tire suas conclusões.

Episódio #121 – O “RDoC”

Em 2009, O NIMH, National Institute of Mental Health, o instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, lançou o RDoC, abreviação de Research Domains Criteria, como uma maneira de organizar a pesquisa básica em neurociência com a pretensão de fundamentar novo sistema de diagnóstico em psiquiatria. Nesse episódio do PQU Podcast apresento o RDoC para, a seguir, criticá-lo e dar nossa opinião sobre o assunto.

Episódio #120 – PQU Entrevista Prof. Flávio Kapczinski

O Prof. Kapczinski é psiquiatra, Titular licenciado do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pesquisador 1-A do CNPq (licenciado), Professor do Departamento de Psiquiatria e Neurociências comportamentais e Diretor do Programa de Pós-graduação em Neurociências da McMaster University, em Montreal, no Canadá. A conversa com o Flávio foi, para nós, muito agradável e verdadeiramente inspiradora. Para você, ouvinte, é absolutamente imperdível. Aproveite!

Episódio #118 – Buspirona

Em 1986 a buspirona recebeu aprovação do FDA para tratamento de pacientes com transtorno de ansiedade generalizada. No Brasil, passou a ser comercializada um pouco depois, em 1990. É um medicamento que deve fazer parte do arsenal psicofarmacológico de todo psiquiatra, a meu ver o especialista com condições para prescrevê-lo como se deve com chance de obter algum resultado terapêutico.

Episódio #116 – Significância estatística e relevância clínica

Significância estatística e relevância clínica se referem a dois aspectos complementares da pesquisa biomédica. O primeiro tem a ver com a confiabilidade dos achados. O segundo com sua importância para a prática clínica. Existem resultados que são estatisticamente significativos e clinicamente relevantes. Há também os que têm relevância clínica, mas não significância estatística. A avaliação da relevância clínica dos resultados estatisticamente significativos da pesquisa é crucial para que se faça a transferência de conhecimento da pesquisa para a prática clínica.

Episódio #115 – Psiquiatria Cosmética?

É crescente o consumo de medicamentos psicoestimulantes, aprovados e usados no tratamento de casos de TDAH e de sonolência excessiva, como forma de potencialização cognitiva. Não somos adeptos e nem aprovamos essa prática pela falta de evidências científicas que a subsidiem, pelos riscos nela embutidos e por motivos éticos que serão abordados nessa nossa conversa.