Você que nos acompanha, já sabe: a cada dez episódios, uma entrevista no PQU Podcast. As carreiras de expoentes de nossa especialidade podem servir de referência, ou de inspiração, para você, psiquiatra em formação! No episódio 330, o Luiz Alberto e eu conversamos com Alexandre Martins de Mello, psicanalista, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto e ex-psiquiatra, título que ele explica melhor durante nossa conversa. Recentemente ganhou um prêmio no congresso da International Psychoanalytical Association. Essa conquista e muitas outras mais, como também detalhes de sua trajetória profissional ele compartilha conosco, sempre com a elegância, serenidade e precisão. Essa entrevista você não pode deixar de escutar.
Não muito tempo depois que Kraepelin descreveu a doença mental que ele denominou demência precoce e que agora é mais conhecida como esquizofrenia ocorreu não só um despertar geral de interesse clínico pelo quadro como também gradualmente começou a se manifestar uma atitude terapêutica mais racional em relação a ela. Esse é o parágrafo inicial do artigo de revisão “O tratamento da esquizofrenia – uma revisão da literatura”, publicado em 1929, que será objeto do episódio 328 do PQU Podcast. Há muito o que se aprender com a leitura dele, não só sobre a história de nossa especialidade, mas também sobre a postura diante de novidades terapêuticas. Lembre-se de que para entender o presente e se preparar para um futuro melhor é absolutamente necessário conhecer o passado. Esse você não pode perder!
No episódio 327 do PQU Podcast, o Vinícius e eu conversamos sobre um tema crucial da prática psiquiátrica: a duração das consultas de seguimento. Ele infelizmente carece de evidências e depende de circunstâncias de variáveis que não têm a ver com a necessidade do paciente, com a satisfação do médico e nem com a qualidade do atendimento. No decorrer de nossa conversa, desembocamos em duas encruzilhadas. A primeira: o tempo de uma consulta psiquiátrica de seguimento deve ser mais longo que o preconizado para a consulta médica em geral ou é possível fazer um bom trabalho em 15 minutos? Concluímos que 15 minutos é muito pouco. A segunda: sugerir o que é possível fazer em tão pouco tempo ou falar sobre o que seria o ideal e calcular o tempo necessário para isso. Optamos pela segunda. Esse você não pode perder!
O episódio 325 do PQU Podcast está imperdível! Além escutar o áudio, é possível assisti-lo também no nosso canal do YouTube e nas várias plataformas. Nele, está registrada a conversa que tivemos com Juliana Belo Diniz, psiquiatra, psicanalista, pesquisadora e autora de “O que os psiquiatras não te contam”, em que ela desmente promessas exageradas, mitos e excessos próprios de nossa especialidade. E mais, em meio a diálogo agradável, em que ela demonstra conhecimento abrangente sobre os temas abordados no livro, surgiram outros temas de interesse para qualquer psiquiatra preocupado com prática clínica de boa qualidade e honesta para com o paciente. Não deixe de escutar, não deixe de ver e não deixe de ler o livro, para o qual essa conversa servirá como um bom aperitivo.
No episódio 323 do PQU Podcast apresentamos uma revisão comentada do que Keneth Kendler denominou “metaphorical brain talk” em psiquiatria, que traduzimos como “o uso do cérebro como metáfora do funcionamento mental”. Isso acontece desde o nascimento da psiquiatria como especialidade médica, no final do século XVIII, já que ele se dá a partir de um compromisso duplo – com o cuidado dos mentalmente doentes e com a ideia de que o cérebro era o sítio de suas perturbações – que se perpetua e se renova até os dias de hoje. Esse você não pode perder.
No episódio 321 do PQU Podcast, o primeiro da 16ª temporada, abordamos um tema que nos perturba e estimula: o diagnóstico psiquiátrico. Esperamos que as informações e reflexões nele contidas auxiliem você, psiquiatra em formação, a fazer uso mais consciente desta ferramenta clínica. Utilizamos uma analogia em que a fôrma é o diagnóstico e o conteúdo, o quadro que a pessoa apresenta. Enfatizamos que somente o transtorno ou a doença cabem na fôrma – um diagnóstico não é a pessoa, mas, ao mesmo tempo, a pessoa na sua singularidade não pode deixar de ser considerada no todo.
No episódio 319 do PQU Podcast temos mais um encontro do nosso time no Estúdio Vira Disco! Desta vez, Maria Clara, Thiago, Luiz Alberto e eu nos juntamos para apresentar, debater e tentar desatar alguns nós do tratamento psiquiátrico de manutenção. Em audio e vídeo definimos o que é a fase de manutenção do tratamento e discutimos aspectos da aliança terapêutica, da adesão ao tratamento, do manejo de situações clínicas difíceis e de questões éticas. Aproveite!
No episódio 317 do PQU Podcast apresentamos o conceito de depressão maior como proposto originalmente no DSM-III – que persiste até sua edição mais recente –, e as críticas feitas a ele. Como se verá, o cenário pré-DSM-III era bastante problemático quanto ao diagnóstico e ao encaminhamento dos casos de depressão, além do que a miríade de subtipos dificultava a comunicação entre os profissionais. Havia um anseio por um sistema diagnóstico que organizasse aquela confusão, e o DSM-III surgiu com esse intuito. A intenção foi boa, mas o resultado prático nem tanto. Escute o episódio e tire suas conclusões.
A cada dez episódios, uma entrevista aqui no PQU Podcast! Desta vez fomos à Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, onde entrevistamos o psiquiatra, professor, pesquisador e meu primeiro grande mentor, Heber Vargas. Em uma entrevista descontraída, o Heber conta a história de como construiu uma carreira de sucesso. Você verá que apesar de já ter feito muito, ele demonstra disposição e vontade de fazer ainda mais! Espero que esta história seja tão inspiradora para você, psiquiatra em formação, como foi para nós do PQU Podcast.
No episódio 308 do PQU Podcast a Maria Clara e eu conversamos sobre um livro que chegou às nossas mãos por vias diferentes e que nos impressionou a ambos: O Eu e Tu, do filósofo, escritor e pedagogo austríaco naturalizado israelense Martin Buber. Os dois percebemos o quanto seu conteúdo é profundo e, ao mesmo tempo, precioso no aprimoramento da relação psiquiatra-paciente. Esperamos que, depois de escutar esse episódio, a sua interação com o paciente, colega em formação, se torne ainda mais empática e, ao mesmo tempo, mais resolutiva. A nossa, sem sombra de dúvida, melhorou com a aplicação consciente do que Buber descreve e propõe. Esse você não pode deixar de escutar!