Admito ter minhas teimosias e obsessões, é por isto que às vezes revisito episódios já publicados do PQU Podcast! Um ensaio clínico recente oferece novas evidências sobre um tema candente e polêmico da prática psiquiátrica: a validade do uso de lítio com o intuito de prevenir comportamentos suicidas. É por isto que no episódio 268, retomamos a discussão iniciada no 164 e, de novo, vamos falar de lítio na prevenção de suicídios. Aproveite!

No episódio 266 do PQU Podcast convidamos você para caminhada no terreno pantanoso que é o manejo farmacológico do transtorno afetivo bipolar no período perinatal. Desafiador, sim. Impossível, não. Com evidência e estudo, é possível atravessá-lo minimizando os riscos. Discutiremos os princípios gerais para escolha do melhor esquema terapêutico, e também falaremos sobre as peculiaridades do uso dos principais estabilizadores do humor no período perinatal. Esse você não pode perder!

Basta fazer um levantamento da produção científica sobre depressão em idosos nos últimos 5 anos para logo se perceber em que áreas tem havido mais pesquisas: a relação de depressão em idosos com quadros neurodegenerativos, especialmente doença de Alzheimer, e os desdobramentos dessa relação; a melhor caracterização de efeitos colaterais de antidepressivos nessa faixa etária; e o valor terapêutico de cetamina e Estimulação Magnética Transcraniana nesses casos. No episódio 265 do PQU Podcast, discorreremos sobre cada um desses pontos para, ao fim e ao cabo, propor que cada caso de depressão no idoso seja compreendido na sua singularidade e encaminhado de acordo com essa compreensão mais abrangente pois, apesar de aspectos em comum, não há protocolo de atendimento que dê conta de satisfazer as necessidades de todos com a mesma eficiência. Não perca!

O manejo da paciente com transtorno mental grave costuma ser desafiador por si só. Quando a questão da maternidade vem à tona, o desafio aumenta. No episódio 264 do PQU Podcast, vou inaugurar uma discussão sobre o manejo perinatal de mulheres com transtorno mental. O foco será o manejo não medicamentoso de transtornos mentais graves, termo utilizado na literatura para se referir habitualmente ao transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Falaremos sobre planejamento reprodutivo, acompanhamento e uso de medicações psicotrópicas, e as principais questões éticas envolvendo o tema. Não perca!
A discinesia tardia é um efeito colateral do uso de antipsicóticos. Trata-se de uma manifestação intrigante e, pode-se até mesmo dizer, misteriosa. Um bom psiquiatra necessita saber identificá-la o mais precocemente possível para intervir com mais chances de sucesso. Uma vez que foram disponibilizadas medicações que se propõem a tratar esta condição com maior especificidade, no episódio 263 do PQU Podcast resolvemos jogar luz neste aspecto um pouco negligenciado, a nosso ver, das consequências do uso de antipsicóticos. Vale a pena conferir!
O transtorno depressivo perinatal é uma das condições psiquiátricas mais prevalentes no puerpério, podendo estar presente em até 15% das puérperas. Quando não tratado, pode trazer consequências negativas não só para a portadora, mas também para seus filhos e parceiros. Nesse sentido, diversos estudos apontam que o uso de antidepressivos no período puerperal podem ser úteis para o alcance da remissão sintomática. Porém, há pouca evidência acerca das consequências a longo prazo para mães e filhos do uso de antidepressivos no puerpério. Esse episódio do PQU Podcast irá apresentar os resultados de uma coorte realizada na Noruega, sobre as repercussões a curto, médio e longo prazo do uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina no período puerperal em mães e filhos. Não perca!
No episódio 255 do PQU Podcast, temos uma estréia! É com muita satisfação que recebemos nos estúdios da Vira Disco o Felipe Pinheiro de Figueiredo. O Felipe, que fez sua residência em psiquiatria e seu doutorado aqui em Ribeirão Preto, atualmente é psiquiatra em Maringá onde foi professor na UNINGA e Unicesumar e faz um trabalho de excelência no atendimento de crianças e adolescentes. Em seu primeiro episódio no PQU, ele vai falar da manifestação de irritabilidade na infância, sua definição, origem, evolução normal e os casos em que se transforma em sintoma de uma patologia. Vale a pena escutar!
No episódio 252 do PQU Podcast, falaremos sobre os vários fatores que devem ser levados em conta para se personalizar o tratamento de um adulto com transtorno bipolar. Os que já escutam o nosso podcast sabem que por tratamento personalizado não nos referimos a abordagem direcionadas por testagem farmacogenética, cuja utilidade clínica ainda é questionável, mas sim ao verdadeiro sentido de personalizado, ou seja, sob medida para a pessoa que apresenta o transtorno mental e de acordo com as características clínicas do quadro que ela apresenta. Você não pode perder. Esse é daqueles que mudam conduta depois de escutados com atenção.
No episódio 249 do PQU Podcast, o primeiro a ser denominado Magno, o Prof. Fábio Lopes Rocha, psiquiatra, Coordenador da Pós-Graduação em Ciências da Saúde do IPSEMG, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, discorre sobre o uso de IMAO em casos de depressão resistente. Ao terminar, afirma que: “o psiquiatra que pretende tratar pacientes que sofrem de depressões graves, com elevado grau de resistência, deve aprender a utilizar os IMAOs. São um recurso extremamente poderoso. Muitas vezes, restauram a vida plena, sem o pesado fardo da depressão”. Está imperdível.
A maioria de nós já se deparou com a incerteza ao elaborar hipótese diagnóstica de paciente sem antecedentes de doença mental. Muitos estudos mostram que os diagnósticos psiquiátricos não são estáveis ao longo do tempo. E se tivéssemos dados confiáveis que nos ajudassem a prever as trajetórias de cada diagnóstico? No episódio 245 do PQU Podcast, trago os resultados de um estudo recente, resultado de levantamento muito bem-feito e muito bem escrito, e que aborda esse tema de maneira inédita, cujos resultados podem ajudar na programação de acompanhamento de pacientes com maior risco de progressão diagnóstica. Não deixe de conferir!