Já discutimos em outros episódios do PQU Podcast os ensaios clínicos que embasam a prescrição de atividade física e esportiva como medida adjuvante no tratamento de pacientes com depressão, mas qual seria o mecanismo de ação do exercício físico no funcionamento mental? Além de desvendar mecanismos fascinantes, a resposta para esta pergunta pode nos ajudar a personalizar o uso desta intervenção clínica para cada paciente, com suas particularidades, e também a persuadir um paciente deprimido, apático, sem motivação, a engajar-se em uma tarefa tão dispendiosa quanto a atividade física regular.

Bem-vindo à 14ª temporada do PQU Podcast. Muito recentemente, em maio último, foi publicada no Canadian Journal of Psychiatry a atualização das diretrizes do CANMAT – a Rede canadense para tratamentos de (transtornos de) humor e de ansiedade. Nesse episódio, o 281, vamos apresentar e comentar alguns aspectos dessas diretrizes, a título de aperitivo para a leitura do texto completo, que é muito bem escrito, agradável de ler, contém tabelas que sumarizam bem o que foi descrito de modo mais detalhado no texto e esquemas didáticos bastante úteis. Não deixe de escutar. E não deixe de ler o artigo. Você não vai se arrepender.

A depressão, nas suas diversas apresentações, afeta a qualidade de vida das pessoas muito mais do que se pensa. A boa notícia é que é um transtorno mental tratável, sendo que as abordagens terapêuticas mais conhecidas – e comprovadamente eficazes – são farmacoterapia e psicoterapia. No episódio 275 do PQU Podcast, falaremos do impacto positivo da musicoterapia associada ao tratamento antidepressivo convencional fundamentado por evidências. Vale a pena ouvir. E escute também, entremeadas na minha fala, as músicas que nós aqui consideramos terapêuticas para nós. Bom proveito.

Admito ter minhas teimosias e obsessões, é por isto que às vezes revisito episódios já publicados do PQU Podcast! Um ensaio clínico recente oferece novas evidências sobre um tema candente e polêmico da prática psiquiátrica: a validade do uso de lítio com o intuito de prevenir comportamentos suicidas. É por isto que no episódio 268, retomamos a discussão iniciada no 164 e, de novo, vamos falar de lítio na prevenção de suicídios. Aproveite!

No episódio 266 do PQU Podcast convidamos você para caminhada no terreno pantanoso que é o manejo farmacológico do transtorno afetivo bipolar no período perinatal. Desafiador, sim. Impossível, não. Com evidência e estudo, é possível atravessá-lo minimizando os riscos. Discutiremos os princípios gerais para escolha do melhor esquema terapêutico, e também falaremos sobre as peculiaridades do uso dos principais estabilizadores do humor no período perinatal. Esse você não pode perder!

Basta fazer um levantamento da produção científica sobre depressão em idosos nos últimos 5 anos para logo se perceber em que áreas tem havido mais pesquisas: a relação de depressão em idosos com quadros neurodegenerativos, especialmente doença de Alzheimer, e os desdobramentos dessa relação; a melhor caracterização de efeitos colaterais de antidepressivos nessa faixa etária; e o valor terapêutico de cetamina e Estimulação Magnética Transcraniana nesses casos. No episódio 265 do PQU Podcast, discorreremos sobre cada um desses pontos para, ao fim e ao cabo, propor que cada caso de depressão no idoso seja compreendido na sua singularidade e encaminhado de acordo com essa compreensão mais abrangente pois, apesar de aspectos em comum, não há protocolo de atendimento que dê conta de satisfazer as necessidades de todos com a mesma eficiência. Não perca!

O manejo da paciente com transtorno mental grave costuma ser desafiador por si só. Quando a questão da maternidade vem à tona, o desafio aumenta. No episódio 264 do PQU Podcast, vou inaugurar uma discussão sobre o manejo perinatal de mulheres com transtorno mental. O foco será o manejo não medicamentoso de transtornos mentais graves, termo utilizado na literatura para se referir habitualmente ao transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Falaremos sobre planejamento reprodutivo, acompanhamento e uso de medicações psicotrópicas, e as principais questões éticas envolvendo o tema. Não perca!
A discinesia tardia é um efeito colateral do uso de antipsicóticos. Trata-se de uma manifestação intrigante e, pode-se até mesmo dizer, misteriosa. Um bom psiquiatra necessita saber identificá-la o mais precocemente possível para intervir com mais chances de sucesso. Uma vez que foram disponibilizadas medicações que se propõem a tratar esta condição com maior especificidade, no episódio 263 do PQU Podcast resolvemos jogar luz neste aspecto um pouco negligenciado, a nosso ver, das consequências do uso de antipsicóticos. Vale a pena conferir!
O transtorno depressivo perinatal é uma das condições psiquiátricas mais prevalentes no puerpério, podendo estar presente em até 15% das puérperas. Quando não tratado, pode trazer consequências negativas não só para a portadora, mas também para seus filhos e parceiros. Nesse sentido, diversos estudos apontam que o uso de antidepressivos no período puerperal podem ser úteis para o alcance da remissão sintomática. Porém, há pouca evidência acerca das consequências a longo prazo para mães e filhos do uso de antidepressivos no puerpério. Esse episódio do PQU Podcast irá apresentar os resultados de uma coorte realizada na Noruega, sobre as repercussões a curto, médio e longo prazo do uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina no período puerperal em mães e filhos. Não perca!
No episódio 255 do PQU Podcast, temos uma estréia! É com muita satisfação que recebemos nos estúdios da Vira Disco o Felipe Pinheiro de Figueiredo. O Felipe, que fez sua residência em psiquiatria e seu doutorado aqui em Ribeirão Preto, atualmente é psiquiatra em Maringá onde foi professor na UNINGA e Unicesumar e faz um trabalho de excelência no atendimento de crianças e adolescentes. Em seu primeiro episódio no PQU, ele vai falar da manifestação de irritabilidade na infância, sua definição, origem, evolução normal e os casos em que se transforma em sintoma de uma patologia. Vale a pena escutar!