A depressão na terceira idade, nas suas diversas formas, é o transtorno mental mais comum nessa faixa etária. Apesar disso, e do impacto negativo na qualidade de vida e, mais ainda, do fato de ser tratável, ainda é subdiagnosticada e tratada de modo inadequado. Para esse episódio do PQU Podcast fizemos compilação e síntese de vários artigos de revisão sobre o manejo da depressão em idosos.

Neste episódio do PQU Podcast apresentamos e comentamos um algoritmo para o tratamento farmacológico do Transtorno de Ansiedade Generalizada elaborado pelo programa de residência em psiquiatria Harvard South Shore, vinculado à Faculdade de Medicina de Harvard. Lembre-se de que o TAG é muito frequentemente comórbido com outros transtornos psiquiátricos, fato que deve ser levado em conta quando se prescreve um medicamento para auxiliar no seu controle.

Iatrogenia é alteração patológica causada no paciente por procedimento médico de qualquer tipo, seja diagnóstico ou terapêutico. Nesse episódio do PQU Podcast aborda-se a iatrogenia farmacológica em psiquiatria; os danos provocados no paciente por medicamentos prescritos pelo psiquiatra. Mais especificamente, fala-se de discinesia tardia, síndrome maligna do neuroléptico e dependência a benzodiazepínicos, mas a revisão engloba também a maioria dos efeitos colaterais e complicações do uso de psicofármacos.

Os dois grandes sistemas de diagnóstico psiquiátrico em vigor, o DSM e a CID, incluem como critério definidor de transtorno mental o grau de prejuízo que ele acarreta, já que não existem marcadores biológicos para os transtornos mentais. Mas será que, quando e se forem descobertos tais marcadores, esse critério será descartado? Achamos que não.

O estudo que identificou o primeiro antidepressivo foi realizado por um psiquiatra suíço, Roland Kuhn, que trabalhava em um hospital psiquiátrico na pequena e remota Münsterlingen, na fronteira com a Alemanha. Pelos padrões de hoje o estudo de Kuhn é extraordinariamente imperfeito. Mesmo assim, ele colaborou para o advento de uma revolução científica; uma mudança de paradigma no tratamento de quadros de depressão que vigora até hoje.

A finalização da consulta/entrevista psiquiátrica é o curto período que vai do momento em que o psiquiatra toma a iniciativa de encerrar a conversa até o paciente sair da sala de atendimento. Consiste dos minutos finais, que não devem ser menosprezados, pois, do contrário, pode-se colocar a perder todo o trabalho realizado durante os 45 minutos anteriores. Além disso, os acontecimentos nesse curto intervalo de tempo podem fornecer informações relevantes sobre o paciente.

O Prof. Neury Botega é psiquiatra, professor titular do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, autor do livro “Crise suicida. Avaliação e Manejo”, entre outros. Sua produção científica relaciona-se a três áreas temáticas: interface de psiquiatria e outras especialidades médicas; depressão e seu impacto sobre a saúde; e prevenção do suicídio. É principalmente sobre esse último assunto que conversaremos neste episódio.

Quando utilizar a polifarmacoterapia, o uso simultâneo de vários psicofármacos, em psiquiatria? Nos casos difíceis. Também é a regra em alguns transtornos mentais. E por que? Em busca da melhora completa, da remissão sustentada e da recuperação sintomática e funcional do paciente. Agora o X da questão: como fazer? Essa resposta será desenvolvida em duas partes, geral e específica, nesse episódio do PQU Podcast.

O TOC se caracteriza por obsessões (pensamentos, imagens e impulsos mentais recorrentes) ou compulsões (comportamentos repetitivos, rituais e contrapensamentos), frequentemente acompanhados de comportamentos de evitação. Por muito tempo, ele foi considerado pouco frequente. Sua prevalência hoje é estimada entre 1 a 3% da população, bem maior do que se pensava. Não só isso mudou. Neste episódio do PQU Podcast apresento revisão atualizada sobre diagnóstico e tratamento do TOC.

O que fazer quando não se tem evidência científica? A resposta dessa pergunta não é tão difícil como pode parecer à primeira vista quando se avalia o conhecimento disponível mais detalhadamente a partir de algumas premissas e com postura clínica conservadora. Na realidade, usando sequencialmente conceitos e princípios da medicina baseada em evidências, temos mais respaldo do que pensamos para as várias condutas que empregamos.