Episódio #171 – Transtorno Depressivo Persistente

A 5ª edição do DSM denominou transtorno depressivo persistente, o que desde o DSM-III vinha sendo chamado de distimia. Junto com a mudança de nome, como veremos no episódio 171 do PQU Podcast, houve expansão da abrangência desse diagnóstico. Queremos crer que isso foi feito com a melhor das intenções, mas, ao nosso ver, o que já era ruim ficou pior. Não é por isso que deixaremos de abordar esse tema espinhoso, mesmo porque, independentemente da denominação, os quadros depressivos crônicos representam mais de 30% dos casos de depressão em um serviço de psiquiatria geral de adultos.

Episódio #129 – Sistemas de Classificação e Diagnóstico em Psiquiatria

Ao longo da história da psiquiatria, observa-se oscilação entre uma visão biológica e outra mentalista das doenças mentais. Existe na nossa especialidade esse movimento pendular entre duas formulações aparentemente antitéticas: de um lado, a crença de que a origem dos transtornos psiquiátricos é exclusivamente mental (uma psiquiatria sem cérebro), e, do outro, de que seria puramente cerebral (uma psiquiatria sem mente). Será possível um meio-termo? Acreditamos que sim.

Episódio #124 – Depressão e a parábola dos cegos e o elefante

Como na milenar parábola dos cegos que tentam decifrar as formas de um elefante, nós tentamos, a partir de diversas disciplinas distintas, entender toda a complexidade do transtorno depressivo maior e seu tratamento. O psiquiatra e pesquisador Charles Nemeroff escreveu uma revisão sobre o assunto, e é isto que vou apesentar e comentar para você neste episódio do PQU Podcast!

Episódio #121 – O “RDoC”

Em 2009, O NIMH, National Institute of Mental Health, o instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, lançou o RDoC, abreviação de Research Domains Criteria, como uma maneira de organizar a pesquisa básica em neurociência com a pretensão de fundamentar novo sistema de diagnóstico em psiquiatria. Nesse episódio do PQU Podcast apresento o RDoC para, a seguir, criticá-lo e dar nossa opinião sobre o assunto.

Episódio #116 – Significância estatística e relevância clínica

Significância estatística e relevância clínica se referem a dois aspectos complementares da pesquisa biomédica. O primeiro tem a ver com a confiabilidade dos achados. O segundo com sua importância para a prática clínica. Existem resultados que são estatisticamente significativos e clinicamente relevantes. Há também os que têm relevância clínica, mas não significância estatística. A avaliação da relevância clínica dos resultados estatisticamente significativos da pesquisa é crucial para que se faça a transferência de conhecimento da pesquisa para a prática clínica.

Episódio #115 – Psiquiatria Cosmética?

É crescente o consumo de medicamentos psicoestimulantes, aprovados e usados no tratamento de casos de TDAH e de sonolência excessiva, como forma de potencialização cognitiva. Não somos adeptos e nem aprovamos essa prática pela falta de evidências científicas que a subsidiem, pelos riscos nela embutidos e por motivos éticos que serão abordados nessa nossa conversa.

Episódio #114 – Da Pesquisa à Clínica – Mind the Gap. (Parte 2)

Um episódio apenas não foi suficiente. Por isto já estou de volta! Vou seguir apresentando os artigos com os mais importantes achados de pesquisa para a prática clínica em 2018-2019, segundo o professor Sy Saeed da Brody School of Medicine.

Episódio #113 – Da Pesquisa à Clínica – Mind the Gap. (Parte 1)

Você quer se manter atualizado com os últimos avanços da ciência em psiquiatria? Tenho certeza que sim, mas o que deveria ler? Como escolher em meio a tanta produção científica? O trabalho do professor Sy Saeed “Os mais importantes achados de pesquisa para a prática clínica em 2018-2019” pode te ajudar!

Episódio #107 – Vênus, Marte, azul, rosa, e a Psiquiatria

Vênus ou Marte? Azul ou rosa? Polêmicas a parte, para a medicina e a psiquiatria o sexo importa e muito! Começando na pesquisa básica, passando pelos estudos pré-clínicos até a investigação clínica, a ciência mostra o obvio, homens e mulheres são diferentes.

Episódio 105 – Cetamina no Tratamento de Depressão Refratária

Em 2006 foi publicado o primeiro ensaio clínico de cetamina no tratamento de depressão refratária. Nos últimos 14 anos o número de estudos sobre o tema aumentou exponencialmente. Apesar dos achados promissores – alguns verdadeiramente bons demais – temos ainda alguma relutância quanto ao uso disseminado da cetamina e de seu derivado, a escetamina, no tratamento de pacientes com depressão. Os dados ainda são poucos, podem ocorrer efeitos dissociativos mesmo em doses baixas e o potencial para abuso e dependência não está claro.