A depressão psicótica é um transtorno psiquiátrico grave, causa intenso sofrimento e coloca o paciente em risco. Infelizmente o tratamento da depressão psicótica encontra-se em um campo da pesquisa em psiquiatria de pouco interesse por parte dos grupos de pesquisa, indústria farmacêutica e fontes de fomento. Como consequência, as evidências são escassas e de qualidade questionável. No episódio de hoje tivemos o trabalho de compilar as melhores informações que possam ajudar nas suas decisões clínicas.

O TEPT é perturbador e limitante – interfere significativamente com o desempenho funcional da pessoa e compromete sua qualidade de vida. Estima-se que sua prevalência para a vida toda seja de 8%, mas esse índice certamente é maior em zonas de conflito e mais propensas a desastres naturais. Nesse episódio do PQU Podcast apresentamos uma revisão concisa, acessível e atualizada, das abordagens terapêuticas de pacientes com TEPT baseadas em evidências.

É setembro Amarelo, mês de conscientização sobre o suicídio, e o PQU Podcast leva este tema muito a sério! Vou apresentar uma proposta de um diagnóstico específico para detectar o estado mental que antecede o suicídio, a Síndrome da Crise Suicida. E temos uma surpresa! Fomos falar com o próprio idealizador e pesquisador chefe desta proposta, Doutor Igor Galynker!

Novas evidências colocam em dúvida a orientação já estabelecida em diversos protocolos de tratamento para pacientes com esquizofrenia, qual seja: priorizar o uso de uma única medicação, um antipsicótico, no tratamento de manutenção de pacientes com esquizofrenia. Além de apresentar estes novos dados, discutimos nesse episódio aspectos práticos da tomada de decisão clinica baseada nas evidências disponíveis na literatura.

Pseudodemência foi um diagnóstico relativamente frequente até os anos 1990 para se referir a quadros depressivos graves em idosos, acompanhados de déficits cognitivos. Atualmente, com os avanços no estadiamento neuropatológico da Doença de Alzheimer, o cenário se inverteu. Alguns dos casos de pseudodemência na verdade podem ser pseudodepressão, quadro depressivo secundário devido às lesões neurodegenerativas características do Alzheimer, mas restritas aos núcleos do mesencéfalo, estágio em que não haveriam ainda manifestações cognitivas.

O transtorno borderline é, em minha opinião, um dos grandes desafios da psiquiatria. Não é à toa que este tema é recorrente aqui no PQU Podcast. O tratamento farmacológico desta condição é controverso, alguns dizem que estaria proscrito, outros exageram na polifarmacoterapia. No episódio de hoje discuto três revisões recentes sobre o uso de psicofármacos no manejo dos sintomas do transtorno borderline.

O efeito do exercício físico na depressão tem sido objeto de pesquisa há décadas. Um bom número de pesquisadores e clínicos acredita que ele seja efetivo no tratamento da depressão, fato que ainda não foi resolvido pelas metanálises dos diversos ensaios clínicos controlados sobre o assunto. Neste episódio do PQU Podcast apresentamos duas delas, recentes e muito bem-feitas, cujos resultados são díspares.

A depressão na terceira idade, nas suas diversas formas, é o transtorno mental mais comum nessa faixa etária. Apesar disso, e do impacto negativo na qualidade de vida e, mais ainda, do fato de ser tratável, ainda é subdiagnosticada e tratada de modo inadequado. Para esse episódio do PQU Podcast fizemos compilação e síntese de vários artigos de revisão sobre o manejo da depressão em idosos.

Um paciente agitado e com potencial para tornar-se agressivo é uma das situações mais desafiadoras na psiquiatria e pode desestabilizar mesmo as Unidades de Emergência mais bem estruturadas, as equipes mais bem treinadas os médicos mais experientes. No episódio de hoje misturei evidências e experiência para organizar um protocolo básico para o atendimento de pacientes agitados. Espero que gostem!