Nesse episódio apresentaremos e comentaremos as três partes restantes da 13ª edição do “The Maudsley Prescribing Guidelines in Psychiatry”. A primeira parte foi objeto do episódio anterior. Especificamente, conversaremos sobre “tratamento medicamentoso de grupos de pacientes especiais”, “prescrevendo em condições peculiares” e “outros aspectos do uso de psicotrópicos”. Venha comigo! Asseguro-lhe que não vai se arrepender de finalizar essa maratona ao meu lado.
Fizemos uma síntese da 13ª edição do “The Maudsley Prescribing Guidelines in Psychiatry”, publicada em 2018. Nesse episódio do PQU Podcast apresento a primeira das quatro partes que compõem o volume. Ela aborda, em 4 capítulos, o tratamento medicamentoso das condições psiquiátricas maiores. Originalmente, a ideia era fazer um episódio um pouco mais longo para dar conta do volume todo, mas não foi possível. Serão dois. Do contrário, não haveria como fazer jus ao que essa publicação representa para um psiquiatra em formação.
O Transtorno delirante é um diagnóstico muito útil na prática clínica, mas realmente representa um transtorno independente, com sinais e sintomas, evolução e tratamento específicos? No episódio de hoje do PQU Podcast apresento dois artigos que investigam as mudanças ocorridas no conceito de Transtorno delirante no último século.
A síndrome de abstinência ao álcool costuma ocorrer quando um paciente com transtorno do abuso do álcool grave, um bebedor pesado, interrompe seu uso abruptamente. O quadro clínico inclui, em intensidade variada, manifestações de hiperatividade autonômica, ansiedade, insônia, agitação, náusea, vômitos e tremores de extremidades. Nos casos mais graves podem ocorrer ilusões ou alucinações transitórias e também convulsões. Nesse episódio do PQU Podcast, o Vinícius e eu conversamos sobre fundamentos e diferentes facetas do manejo desta síndrome.
Vivemos uma pandemia, e não estou falando da COVID19! Falo da não adesão ao tratamento médico, problema universal com custos imensos, seja pelo desperdício de recursos, ou sofrimento, morbidade e mortalidade que causa. Apresento neste episódio o desenvolvimento da Calculadora de Adesão, uma ferramenta simples e de fácil aplicação para predição de adesão ao tratamento.
A acatisia é um efeito colateral do uso de psicotrópicos que com frequência passa despercebido e pode trazer sérios prejuízos ao paciente. Nesse episódio revisamos as características clínicas, o diagnóstico e o tratamento desta condição, para que você, psiquiatra em formação, esteja sempre alerta e preparado para sua ocorrência!
Chegou a hora de falarmos de Transtorno de Ajustamento, considerado útil e necessário por muitos, ao mesmo tempo relegado a uma categoria inferior de diagnóstico por outros. Finalmente a psiquiatria parece começar a dar a devida atenção a este “patinho feio” dos diagnósticos psiquiátricos.

E o novo coronavírus chegou no Brasil! Estamos passando por uma crise sem precedentes. E então resolvemos fazer um episódio com o resumo das evidências do impacto do isolamento social realizado com o intuito de retardar a curva de contaminação da população para impedir o colapso do sistema de saúde. Todos em isolamento? Vamos então ver como nós psiquiatras podemos ajudar!

Nesse episódio do PQU Podcast apresento revisão sobre diagnóstico e tratamento de depressão refratária, ressaltando que denominar um quadro de refratário implica em duplo diagnóstico: do transtorno e da refratariedade. Dependendo da definição utilizada, a depressão refratária ou resistente ao tratamento acomete até 30% dos pacientes com depressão. Mesmo esses casos de difícil manejo podem remitir com tratamento sequencial particularizado realizado de acordo com as evidências disponíveis, sem invencionices.

É de conhecimento geral que a literatura médica é enviesada; valoriza mais os resultados positivos. Os estudos com resultados negativos são publicados com menos frequência mesmo sendo tão importantes quanto os seus “primos ricos” na construção do conhecimento científico, desde que provenientes de boas fontes. Na sua falta, mesmo as metanálises de extensos bancos de dados não fornecerão sínteses confiáveis e resultarão em desinformação para pesquisadores, clínicos e legisladores